dos traços destraços que se traçam
destinos
circunstância de todos os ventos
ao passo da violenta velocidade
o protesto calado
tocaia
e sangra a angústia de tua condição
rendidas à mesma rua
seus tons dissonantes
nus
como esta é na vida tua
mistério
só de as olhar
as palavras espiam imaginam vivem
sábado, 17 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
o que colho na trincheira dos dias
é mais que sangue imerso em
suor repleto de tantas vozes
grades mortes o fruto nas mãos cantam
os ventos as ausências o tambor
por tocar o intocável as mãos cerram-se
na terrasfalto e as previsões
tangenciam nossas vidas
como nadas o fruto nas mãos
entre a sala e o lixo
o que esperam ainda a fala
a vergar a fala a rosa no meio do asfalto brilha
brilha nos olhos da criança
o tempo esquece o que é ser
tempo o fruto nas mãos
já não são mais que palavras
as palavras o fruto já não sabe a hora
de ser e então tudo se cala
os pés miudos ganham o asfalto
entre os braços a rosa o fruto nas mãos
há motivo para colheita?
854 milhões de pessoas passam fome
de forma crônica em todo mundo
a cada sete segundos morre uma criança de fome
o tempo não quer ser
tempo o fruto nas mãos
no meio de tudo conduz a criança a rosa
o fruto nas mãos?
é mais que sangue imerso em
suor repleto de tantas vozes
grades mortes o fruto nas mãos cantam
os ventos as ausências o tambor
por tocar o intocável as mãos cerram-se
na terrasfalto e as previsões
tangenciam nossas vidas
como nadas o fruto nas mãos
entre a sala e o lixo
o que esperam ainda a fala
a vergar a fala a rosa no meio do asfalto brilha
brilha nos olhos da criança
o tempo esquece o que é ser
tempo o fruto nas mãos
já não são mais que palavras
as palavras o fruto já não sabe a hora
de ser e então tudo se cala
os pés miudos ganham o asfalto
entre os braços a rosa o fruto nas mãos
há motivo para colheita?
854 milhões de pessoas passam fome
de forma crônica em todo mundo
a cada sete segundos morre uma criança de fome
o tempo não quer ser
tempo o fruto nas mãos
no meio de tudo conduz a criança a rosa
o fruto nas mãos?
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
em nós
"há um Todo
vertendo seu todo em nós" Ladjane Bandeira
Estremeço certo obtuso
sopra ao ouvido a vida
caos
destes dias embriões abortados
pela vida abortados
a estrada cessa
surda ab surda
nesse grito que ontem devia ter dado
e não dei
neste grito que devodar
e não dou
naquele que deveria dar...
o embrião serporsiepelosoutrostantos passeia no Parque Halfed de mãos dadas com o tempo
vertendo seu todo em nós" Ladjane Bandeira
Estremeço certo obtuso
sopra ao ouvido a vida
caos
destes dias embriões abortados
pela vida abortados
a estrada cessa
surda ab surda
nesse grito que ontem devia ter dado
e não dei
neste grito que devodar
e não dou
naquele que deveria dar...
o embrião serporsiepelosoutrostantos passeia no Parque Halfed de mãos dadas com o tempo
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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